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Marie Curie: Descoberta da radioatividade

 

Nasceu na atual capital da Polónia, em Varsóvia, a 7 de Novembro de 1867, altura em que a mesma fazia parte do Império Russo. Com o auxílio financeiro de sua irmã mudou-se já na juventude para Paris.
 Licenciou-se em primeiro lugar em Ciências Matemáticas e Física, na Sorbonne. Foi a primeira mulher a lecionar neste prestigiado estabelecimento de ensino.
     Casou-se em 1895 com Pierre Curie, professor de Física, tendo então adotado o nome de Marie Curie. Em 1896, Henri Becquerelincentivou-a a estudar as radiações, por ele descobertas, emitidas pelos sais de urânio. Juntamente com o seu marido, Marie começou, então, a estudar os materiais que produziam esta radiação, procurando novos elementos que, segundo a hipótese que os dois defendiam, deveriam existir em determinados minérios como a pechblenda (que tinha a curiosa característica de emitir mais radiação que o urânio que dela era extraído). Efetivamente, em 1898 deduziram essa explicação: haveria, com certeza, na pechblenda, algum componente que libertava mais energia que o urânio; em 26 de Dezembro desse ano, Marie Curie anunciava a descoberta dessa nova substância à Academia de Ciências de Paris.
Após vários anos de trabalho constante, através da concentração de várias classes de pechblenda, isolaram dois novos elementos químicos. O primeiro foi nomeado Polónio, em homenagem à sua terra Natal, e o outro Rádio, devido à sua intensa radiação, do qual conseguiram obter em 1902 0,1 g.
Posteriormente partindo de oito toneladas de pechblenda, obtiveram mais 1 g de sal de Rádio. Nunca patentearam o processo de obtenção desenvolvido. Os termos radioativo e radioatividade foram inventados pelo casal para caracterizar a energia liberada espontaneamente por este novo elemento químico.
Com Pierre Curie e Antoine Henri Becquerel, recebeu o Prémio Nobel da Física, em 1903 “em reconhecimento pelos extraordinários serviços obtidos em suas investigações conjuntas sobre os fenómenos da radiação, descoberta por Henri Becquerel”. Foi a primeira mulher a receber tal prémio.
Oito anos depois recebeu o prémio Nobel da Química em 1911 «em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, pela descoberta dos elementos rádio e polónio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento». Com uma atitude desinteressada, não patenteou o processo de isolamento do rádio, permitindo a investigação das propriedades deste elemento por toda a comunidade científica.
O prémio Nobel da Química foi-lhe atribuído no mesmo ano em que a Academia de Ciências de Paris a rejeitou para sócia, após uma votação ganha por Edouard Branly, tendo perdido a admissão apenas por um voto.
Foi a primeira pessoa a receber dois Prémios Nobel em campos diferentes. A única outra pessoa, até hoje, foi Linus Pauling.
No entanto, Marie Curie foi a única pessoa a receber dois prémios Nobel em áreas científicas.
Em 1906, sucedeu ao seu marido na cadeira de Física Geral, na Sorbonne.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos. Em 1921 visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da viagem era arrecadar fundos para a pesquisa. Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que usavam material radioativo sem precauções.
Foi ainda a fundadora do Instituto do Rádio, em Paris, onde se formaram cientistas de importância reconhecida. Em 1922 tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.
Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 de leucemia, devido, seguramente, à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho. A sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, recebeu pela mãe o segundo Prémio Nobel da Química, em 1935, que lhe foi atribuído no ano seguinte à sua morte.
O seu livro “Radioactivité” (escrito ao longo de vários anos), publicado a título póstumo, é considerado um dos documentos fundadores dos estudos relacionados com a Radioactividade clássica.
Em 1995 seus restos mortais foram transladados para o Panteão de Paris, tornando-se a primeira mulher a ser sepultada neste local.
A sua filha, Éve Curie, escreveu a mais famosa das biografias da cientista, que foi amplamente traduzida em vários idiomas. Em Portugal, é editada pela editora “Livros do Brasil”. Esta obra deu origem ao argumento de um filme de 1943: “Madame Curie”, realizado por Mervyn LeRoy e com Greer Garson no papel de Marie.
Foram também feitos dois telefilmes sobre a sua vida: “Marie Curie: More Than Meets the Eye” (1997) e “Marie Curie – Une certaine jeune fille” (1965), além de uma mini-série francesa, “Marie Curie, une femme honorable” (1991).
O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm foi baptizado em honra do Casal Curie.

O Neutrino ou Einstein estava errado…

 

Crónica (adaptada) publicada no Diário de Coimbra.

A luz solar demora cerca de oito minutos a atingir o planeta Terra, depois de percorrer cerca de 150 milhões de quilómetros a uma velocidade de aproximadamente 299 792 458 metros por segundo. (Diga-se, neste andamento, que a distância Terra – Sol varia ao longo do ano, devido à trajectória elíptica da Terra: É mínima no periélio, que ocorre no princípio de Janeiro (141 milhões de km) e máxima no afélio (152,1 milhões de km) por volta de 4 de Julho (Dia de Coimbra).

Albert Einstein considerou aquele valor como invariante e mostrou que ele era o limite superior inultrapassável para a velocidade de todas e quaisquer partículas e objectos no vácuo. A sua teoria da relatividade restrita, que entre outras se expressa na mais famosa equação do século XX – E = m c^2 (E para energia, m para massa, c a velocidade de propagação da radiação electromagnética no vácuo) -, parte precisamente da invariância da velocidade da luz e tem como consequência a existência de um limite superior para a velocidade: o m naquela equação vai crescendo à medida que a velocidade aumenta de modo a impedir que uma partícula com massa alcance a velocidade da luz.

O físico português João Magueijo tem vindo, há mais de uma década, a investigar a hipótese de o valor de c variar ao longo da evolução do nosso Universo, “desafiando” assim a teoria da relatividade de Einstein. Divulgou essa hipótese ao grande público no livro “Mais rápido do que a luz”, publicado em Portugal pela Gradiva, em 2003.

O novo livro de Magueijo, com o título de “O Grande Inquisidor”, também editado pela Gradiva, conta a vida de Ettore Majorana, um físico italiano que terá sido o primeiro a propor a existência do neutrão, partícula sem carga presente no núcleo dos átomos. Majorana, que desapareceu misteriosamente, terá também trabalhado, “precocemente”, na previsão da existência da partícula conhecida por “neutrino”, a qual tem sido notícia nos últimos dias devido à descoberta, pelo menos aparente, de que pode assumir velocidades superiores às da luz (ver, por exemplo, aquiaqui eaqui)!

Mas o que é um neutrino?

Quando um neutrão é isolado de alguma forma de um núcleo atómico, os cientistas verificam que, em cerca de vinte minutos, ele “desaparece” aparecendo um protão e um electrão. Os primeiros investigadores a observar esta transformação ficaram intrigados porque, ao calcular (utilizando a equação de Einstein acima indicada) as energias envolvidas nessa transformação, estas não batiam certo: a soma das energias correspondentes ao protão e ao electrão resultante era inferior à energia do neutrão inicial!

A experiência parecia colocar em causa o princípio0 da conservação da energia, de certo modo semelhante ao princípio enunciado por Lavoisier da conservação da massa. No processo de transformação de um neutrão num protão e num electrão perdia-se, de alguma forma, energia. Num esforço teórico para “conservar”o princípio de conservação da energia (nada se cria, nada se perde, tudo se transforma!), Wolfgang Ernst Pauli (prémio Nobel da Física em 1945) propôs, como hipótese, a existência de uma outra partícula, indetectável pela tecnologia da época, que não teria carga eléctrica, mas que era responsável pela parte em falta no balanço energético! Essa hipotética partícula sem carga foi baptizada de “neutrino”. Os neutrinos viriam a ser detectados experimentalmente em 1956 na proximidade de reactores nucleares. E a confirmação da sua existência permitiu manter “incólume” o princípio da conservação da energia.

Os neutrinos, partículas muito difíceis de detectar por interagirem muito pouco com átomos ou com as partículas que os constituem, têm vindo a ser alvo de grande interesse por parte dos físicos e dos astrofísicos, quer para indagar a natureza íntima da matéria, quer para revelar a natureza do Universo longínquo. Sendo resultado de reacções nos núcleos atómicos, a detecção de neutrinos provenientes do “nosso” Sol foi mais uma confirmação da origem nuclear da energia das estrelas. Para além disso, a sua detecção na explosão da Supernova SN 1987A, em 1987, deu alento à astrofísica dos neutrinos como uma enriquecedora ferramenta para estudar o Universo.

Recebemos do centro do Sol um intenso fluxo de neutrinos (cerca de 65 mil milhões por segundo). Como estas partículas atravessam o nosso planeta praticamente sem interagirem com ele, podemos dizer, tal como escreveu Hubert Reeves, que o “Sol neutrínico nunca se deita” e, contrariamente à luz solar, somos banhados por fluxos solares de neutrinos numa alvorada permanente. Os neutrinos estão sempre a dizer-nos bom dia! Aliás, os neutrinos têm estado presentes nos novos dias da ciência, da nossa compreensão da natureza das coisas (De Rerum Natura) de que somos feitos e que nos rodeiam…

António Piedade

 

Via – De Rerun Natura

Um Pouco de Física Quântica

“Qualquer um que não se choque com a Mecânica Quântica é porque não a entendeu.” (Niels Bohr)

 

 

 

No século XX, tivemos o grande privilégio de testemunhar duas grandes revoluções em nossa visão física do mundo. A primeira delas virou de cabeça para baixo nossas concepções de tempo e de espaço, combinando as duas naquilo que chamamos agora de espaço-tempo. A segunda dessas revoluções mudou completamente a maneira pela qual entendemos a natureza da matéria (elétrons e partículas subatômicas) e da radiação, fornecendo-nos uma visão da realidade  em que partículas comportam-se como ondas, e ondas, como partículas, em uma nova perspectiva na qual nossas descrições físicas normais estão sujeitas a incertezas essenciais e que objetos individuais podem se manifestar em diversos lugares ao mesmo tempo. Passamos a usar termos como “relatividade” para abranger a primeira dessas revoluções e “teoria quântica” para abarcar a segunda. Ambas postuladas por Albert Einstein.

 

A palavra “quântica” (do Latim, quantum) quer dizer quantidade. Na mecânica quântica, esta palavra refere-se a uma unidade discreta que a teoria quântica atribui a certas quantidades físicas, como a energia de um elétron contido num átomo em repouso. A descoberta de que as ondas eletromagnéticas podem ser explicadas como uma emissão de pacotes de energia (chamados quanta) conduziu a esse ramo da ciência que lida com sistemas moleculares, atômicos e subatômicos.

 

Os elétrons e outras partículas subatômicas não são nem ondas e nem partículas, são uma mistura das duas, que em um momento se mostram como onda e em outro como partícula. Heisenberg diz que a realidade fundamental em si é indeterminada. Tudo da realidade é e continuará sendo uma questão de probabilidades. No seu princípio da Incerteza mostra que nunca é possível saber exatamente a posição e o momentum* de uma dessas partículas subatômicas.  A física Newtoniana determinística dá lugar a uma física de probabilidades.

 

Os fenômenos que ocorrem em escala atômica e as suas implicações ao nível macroscópico são satisfatoriamente explicadas pela física quântica. Como não conseguimos perceber com nossos sentidos, o que  ocorre em escala atômica, não é possível descrever esse “novo” mundo com os conceitos da física clássica. Foi necessário desenvolver uma teoria completamente nova e diferente do que existia até então. Segundo as palavras de Stephen Hawking: “Na verdade, foi uma teoria extremamente bem-sucedida e sustenta quase toda a ciência e a tecnologia modernas.”

 

Vários aspectos pelos quais a teoria quântica descreve o mundo podem parecer absurdos à primeira vista (e possivelmente podem continuar sendo a segunda, terceira e quadragésima oitava vez). Por mais absurda que a mecânica quântica possa nos parecer, esse parece ser o caminho  que a Natureza escolheu – logo, temos que nos conformar.

 

* direção e sentido da partícula


 

 

Novo Signo do Zodíaco, derrubando mitos e explicações sérias

O texto que segue foi copiado do blog Teoria da Conspiração, escrito por Marcelo Deldebbio.

O Novo Signo do Zodíaco… NOT!

deldebbio | 24 de janeiro de 2011

De tempos em tempos aparece na Grande Mídia algum espertalhão esquisotérico ou astrônomo completamente leigo para falar algum absurdo sobre o que eles imaginam que seja a Astrologia. A bola da vez são uns astrônomos do Planetário de Minnesota, nos EUA, que afirmam que, por causa da atração gravitacional que a Lua exerce sobre a Terra, o alinhamento das estrelas foi empurrado por cerca de um mês.
Quando [os astrólogos] dizem que o sol está em Peixes, não está realmente em Peixes”, disse Parke Kunkle, um dos integrantes do Minnesota Planetarium Society à revista “Time”. O signo astrológico é determinado pela posição do sol no dia em que a pessoa nasceu, o que significa que, de acordo com os astrônomos, tudo o que se sabia sobre horóscopo está errado“… Uma grande imbecilidade que tem sido repetida por céticos e esquisotéricos.

A imagem abaixo mostra o que os esquisotéricos, “Astrólogos do Braziu”, céticos e pseudo-céticos pensam que a astrologia é… um conjunto de 12 caixinhas fechadas onde se uma pessoa nasce às 23h59 de um dia é do “signo” de Áries e se nascer as 00h00 será do signo de Touro. Uma completa besteira; a Natureza não usa relógio. Mas, entendendo o que eles acreditam que seja a Astrologia, a afirmação dos astrônomos poderia até fazer algum sentido… afinal, se “apareceu outro signo na passagem do sol pelas estrelas, então deve ter aparecido outro signo no zodíaco”… Como diriam Pen and Teller… Bullshit!

A Segunda imagem mostra a divisão das energias da maneira como elas poderiam ser representadas em um aspecto cromático. Os “signos” nada mais são do que as imagens simbólicas e arquetipais que os povos antigos escolheram para representar este fluxo energético através do astro que lhes era mais acessível: o Sol.
Astrologia Hermética, ou Científica (aquela que é estudada na Maçonaria, na Rosacruz e em Ordens Iniciáticas), não tem nem nunca teve nada a ver com Estrelas e Constelações. Os Planetas não “influenciam” nada; eles apenas servem como ponteiros para que possamos observar os efeitos destas energias.

Planetas não influenciam as pessoas, da mesma maneira que os ponteiros do seu relógio não fabricam as horas, eles apenas as MOSTRAM. Não existem “emanações planetárias”: O médico que faz o parto exerce mais influencia gravitacional sobre a criança na hora do nascimento do que a Lua ou Marte…

O que são as Astrologias?
Fazendo uma analogia com o Tempo, as diversas “astrologias” nada mais são do que diferentes designs de “relógios” adaptados aos costumes e ao tempo de cada cultura. Em umas culturas chamam de “touro”, em outras de “elefante”, em outras de “moedas”, mas signos são apenas SÍMBOLOS… da mesma maneira que escolhemos arbitrariamente medir as horas em nossos relógios a partir de Greenwich. Se o seu relógio está desregulado ou se adiantamos uma hora no horário de verão, ou mesmo se girarmos aquele anel que marca os minutos para frente ou para trás, isso NÂO MUDA o tempo real.

Assim como o Tempo, que é uma dimensão abstrata, precisa de um veículo para que possamos medí-lo, as emanações astrais (ou Luz Astral, como Eliphas Levi a chamou) às quais o Sistema Solar está submetido também precisam de uma representação concreta para ser compreendida pelos menos eruditos. Podemos observar os resultados práticos disto nas personalidades e vocações das pessoas (a combinação das reverberações destas energias nas DEZ Esferas de consciência de cada ser humano do planeta).

Desta forma, o que chamamos de “Mapa Astral” (o completo com os dez planetas/ponteiros… ESQUEÇA de uma vez por todas aquela maluquice de horóscopo de jornal e signos solares, pelo amor de Zeus) nada mais é do que os parâmetros de configuração de software de nossa biomáquina (nosso corpo físico e cérebro de carne), que é o veículo da nossa Vontade enquanto Pensamentos Encarnados no Plano Físico. Ele é um “manual de instruções” das configurações que você mesmo escolheu antes de encarnar, usando o seu livre arbítrio, para facilitar a realização do que quer que você tenha se proposto a fazer aqui.

Parece complexo? Isso porque você sabe o que é hardware e software… agora tenta explicar isso para alguém nascido no século XIX… mesmo gênios como Isaac Newton, Fernando Pessoa, Carl Jung e Aleister Crowley passaram décadas estudando a Astrologia Hermética e apenas conseguiam corresponder os efeitos e os ponteiros do relógio, mas faltava a eles o conhecimento de psicologia, a facilidade de cálculos astronômicos que temos hoje com computadores e o contato com as entidades do Plano Astral, que utilizam-se destas energias de maneira prática e ativa em seus trabalhos. Como toda ciência, a astrologia avançou muito nestas últimas décadas… pena que céticos e esquisotéricos ainda se apeguem a textos de dois séculos atrás.

E onde entra Ofiúco?
Como os Signos são energias fluídicas, como matizes de uma graduação de cor, então podemos dividí-la em quantas partes e da maneira que quisermos.
Isto é o que chamamos, em Cálculo, de ARREDONDAMENTO. Os ocidentais dividiram estas matizes em 12 partes (4 elementos: espiritual, emocional, mental e material vezes 3 qualidades alquímicas: Corpo, Mente e Alma) e os Orientais dividiram em 8 Trigramas (Céu, Lago, Fogo, Trovão, vento, Água, Montanha e Terra), Gregos as dividiram em 4 Elementos e assim por diante… mas cujos significados são basicamente os MESMOS (devidamente adaptados para a cultura de cada um).

Mas como a natureza não dá saltos, temos que cada intervalo entre dois signos possui também sua própria energia, que combina atributos destas duas energias. Basta dividir e arredontar… No Esoterismo, isto está representado pelos ARCANOS DA CORTE DO TAROT (Rei, Rainha e Cavaleiro dos 4 Naipes, totalizando 12 combinações). Ofiúco é o Rei de Bastões, a energia que possui as características mescladas de Escorpião e Sagitário… ficou famoso porque Nostradamus possuía alguns planetas nessa configuração e escreveu sobre eles e, como tudo o que Nostradamus escreve os esquisotéricos adoram, temos essa polêmica do 13o signo desde o século XVI… Eu até achei estranho que não falaram nada sobre Baleia (Cetus) que é uma Constelação que apareceu entre Peixes e Áries por um tempo…

No Oriente, são 64 divisões, chamadas Hexagramas, mas representam as mesmas energias psicológicas, mentais e astrais, divididas em outras proporções. Ou na Babilônia, os chamados 88 Anjos Enochianos, que trabalham as mesmas energias. Enquanto místicos de orkut e pseudo-cético ficam brigando para saber se eles são “seres de verdade” ou “amigos imaginários”, os Ocultistas sempre souberam que estas imagens são SÍMBOLOS de energias que nos permeiam astralmente.

E as Constelações? Onde os Astrônomos enfiam?
Constelações são apenas pontos luminosos usados como referência para estes ponteiros pelos Antigos. Os egipcios faziam outras divisões de períodos de tempo e atribuíam deuses a elas… deuses com características Mistas dos dois “signos” que faziam parte. Mas podemos dividir estas partes em quantas quisermos… se optarmos por 36 partes de 10 graus cada, teremos o que os astrólogos chamam deDECANATOS. Se dividirmos estes decanatos por 2, chegando a 72 partes de 5 graus cada, chegaremos ao que os judeus chamavam de NOMES DE DEUS ou, se antropomorfizarmos estas energias, transformando-as em qualidades e atributos, teremos os 72 Anjos Cabalísticos (voce não achou que eu postei 3 matérias sobre Anjos Cabalísticos à toa, achou?)… fazendo os cálculos matemáticos de em que posição está cada Planeta, temos a origem dos tai “Anjos Protetores de cada dia” que os esquisotéricos adoram (o que também é um arredondamento, visto que são 365 dias e 72 anjos… então cada “anjo” não rege um dia, mas sim um período de tempo).

Desta maneira, podemos dividir as estrelinhas do céu em quantas combinações quisermos… as 12 constelações do zódiaco eram agrupamentos de estrelas que estavam alinhadas com os estratos de 30 graus quando as primeiras observações surgiram. Hoje, se quiséssemos mesmo ser corretos, teríamos de dividir o céu novamente nestes estratos, recolocar as estrelas que estivessem dentro destas faixas e renomeá-las para atributos mais modernos, organizando-as a partir dos Solstícios e Equinócios, que são os pontos utilizados para definir estas divisões.

Se os esquisotéricos e os céticos querem incluir Ofiúco, tudo bem… então vamos fazer do jeito certo e trabalhar com as VINTE QUATRO energias usadas no Hermetismo… só que ai vamos fazer TUDO direito e trabalhar também com as DEZ Sephiroth, não apenas o Sol…

 

Alimentos quase a beira da extinção

Mais de 750 produtos alimentícios, de 48 países, estão ameaçados de sumir. O levantamento, batizado de Arca do Gosto, é feito pela ONG internacional Slow Food desde 1996. Além do risco de sumir do mapa, para estar na lista, o alimento deve ter excelência gastronômica (rico em cheiro, sabor e textura), estar ligado ao contexto e à memória de uma comunidade, ser feito de modo artesanal e, de preferência, sustentável. As principais razões que levam um alimento à zona de risco são: perda da tradição no modo de preparo; produção complexa; coleta não sustentável; localização do produto em área devastada; e desinteresse mercadológico, que faz com que produtores desistam de cultivar determinadas espécies. É uma pena, alguns vão sumir do mapa sem que possamos conhecê-los. A seguir uma pequena lista dos ameaçados.

MARMELADA DE SANTA LUZIA
PAÍS Brasil
AMEAÇAS Perda da tradição e desinteresse mercadológico
Surgiu em comunidades de descendentes de escravos na região de Luiziânia, Goiás. Desde o século 17, a receita é passada de geração a geração, e hoje está nas mãos de
30 famílias. O volume de produção é pouco, atendendo regiões vizinhas

ARATU
PAÍS
Brasil
AMEAÇAS Coleta não sustentável e devastação ambiental
O caranguejo vermelho está cada vez mais raro nos mangues de Sergipe. Isso se deve à captura de aratus pequenos e fêmeas em fase reprodutiva. Toxinas liberadas pela ração dada a camarões criados na região também dizimam os aratus

>> Para tentar salvar os aratus, projetos de coleta responsável dos bichos estão sendo instituídos entre os produtores

PALMITO-JUÇARA
PAÍS
Brasil
AMEAÇA Coleta não sustentável
A variedade de palmito mais ameaçada cresce em áreas de mata Atlântica no Sul e no Sudeste do país. Extraído de modo predatório há décadas, o alimento só não desapareceu por causa do plantio de palmeiras juçara em reservas indígenas

ASPARGO VIOLETA DE ALBENGA
PAÍS
Itália
AMEAÇAS Produção complicada e desinteresse mercadológico
Esta variedade demora para ser colhida e requer técnicas de cultivo e colheita que a encarecem, diminuindo o interesse dos produtores. Em 1930, chegou a ser cultivado em mais de 300 hectares. Nos anos 2000, a área não passa de 10 hectares

HIDROMEL
PAÍS
Polônia
AMEAÇAS Perda da tradição e produção complexa
A bebida caseira, feita com uma parte de água e duas de mel, se parece com um vinho
licoroso. Apenas um produtor segue a antiga receita, aprendida com a mãe. O hidromel deve envelhecer por até sete anos antes de ser servido

MAÇÃ ESPERIEGA
PAÍS
Espanha
AMEAÇA Desinteresse mercadológico
A partir dos anos 70, o comércio local passou a lucrar mais com maçãs vindas dos EUA e as Esperiega foram sumindo. Graças a um grupo de jovens agricultores, a variedade
está sendo reintroduzida no mercado

CACAU BARLAVENTO
PAÍS
Venezuela
AMEAÇAS Devastação ambiental e desinteresse mercadológico
Além da concorrência dos cacaus da Indonésia e da Malásia, uma enchente destruiu um terço de sua área produtiva. De importância histórica para comunidades indígenas venezuelanas, o alimento ainda é produzido em pequena quantidade

CEBOLA SAPPOROKII
PAÍS
Japão
AMEAÇAS Produção complexa e desinteresse mercadológico
O cultivo requer colocar sementes em uma estufa, transplantá-las na terra e colhê-las após sete meses. Além do longo e custoso processo, a variedade é vulnerável a doenças. Dos 70 mil hectares cultivados nos anos 70, restam 20 mil

MELÃO DE MONTREAL
PAÍS
Canadá
AMEAÇAS Desinteresse mercadológico e produção complexa
Até meados dos anos 90 achava-se que a fruta estivesse extinta. Como o cultivo requer cuidados intensivos e transporte especial para frutas grandes e frágeis, o mercado passou a preferir espécies menos complicadas e mais baratas

>> O replantio do melão, dado como extinto, foi feito com sementes encontradas num centro de pesquisas agrícolas dos EUA em 1995

CHEDDAR ARTESANAL SOMERSET
PAÍS
Inglaterra
AMEAÇA Perda da tradição
Este cheddar esbranquiçado é feito com leite cru e uma bactéria típica de Somerset. A procura começou a cair nos anos 50, com o uso de leite pasteurizado na produção local de queijos. Só 5% dos produtores seguem a tradição no preparo

MERKEN
PAÍS
Chile
AMEAÇA Desinteresse mercadológico
Esta pimenta vermelha defumada já foi muito popular entre os chilenos. As novas gerações não dão mais tanto valor ao produto por enxergá-lo como sinônimo de pobreza e de influências indianas no país.

Via

 

Soy Loco Por Ti Coxinha – Em Busca da Coxinha Perfeita!

Para aqueles que gostam de Coxinha, e a consideram o melhor salgado já inventado por Deus, estou deixando aqui o link de mais um blog meu: SOY LOCO POR TI COXINHA.

Feito junto com mais dois amigos, também amantes do Santo Salgado, o blog é direcionado para a avaliação de coxinhas, com notas e comentários…

Soy Loco Por Ti Coxinha

NASA divulga nova forma de vida

A NASA acabou de descobrir uma forma completamente nova de vida na Terra, que usa unidades biológicas básicas diferentes de qualquer forma de vida existente no planeta. E isso muda tudo.

Em uma conferência hoje, a cientista da NASA Felisa Wolfe Simon vai anunciar que eles descobriram uma bactéria cujo DNA é completamente diferente do que conhecemos hoje. Em vez de usar fósforo, a bactéria usa arsênio, elemento químico extremamente tóxico para o ser humano. Toda a vida na Terra é feita de seis componentes: carbono, hidrogênio, oxigênio, fósforo, enxofre e nitrogênio. Todo ser vivo, do menor micro-organismo até o maior animal, têm composição química semelhante. Seus blocos de DNA são os mesmos.

Não neste caso. Descoberta no venenoso lago Mono, na Califórnia (foto acima), esta bactéria consegue não só viver no arsênio, mas usá-lo em sua estrutura, o que se considerava ser impossível. As implicações desta descoberta são enormes para nosso entendimento da própria vida e para a possibilidade de encontrar seres vivos em outros planetas.

——–
Paper (Baixe Aqui)

A Bacterium That Can Grow by Using Arsenic Instead of Phosphorus
Felisa Wolfe-Simon, Jodi Switzer Blum, Thomas R. Kulp, Gwyneth W. Gordon, Shelley E. Hoeft, Jennifer Pett-Ridge, John F. Stolz, Samuel M. Webb, Peter K. Weber, Paul C. W. Davies, Ariel D. Anbar, Ronald S. Oremland
Science
2 December 2010
Vol.: ScienceXpress
DOI: 10.1126/science.1197258

A dra Felisa Wolfe-Simon e seus colegas, cultivaram a bactéria chamada GFAJ-1 em discos de Petri nos quais o fosfato foi gradualmente substituído pelo arsênio, até que a bactéria crescesse sem necessidade de fosfato, um composto essencial para várias macromoléculas presentes em todas as células, incluindo os ácidos nucleicos, os lipídios e as proteínas.

Usando radioisótopos como marcadores, a equipe seguiu o caminho do arsênio na bactéria, desde a sua assimilação química até sua incorporação em vários componentes celulares. Segundo suas conclusões, o arsênio substituiu completamente o fosfato nas moléculas da bactéria, inclusive no seu DNA.

Os experimentos feitos até agora não são definitivos e ainda deverão ser questionados por outros pesquisadores.

O próprio grupo afirma que ainda é necessário avaliar os níveis de arsênio e fosfato usados no experimento, assim como se certificar de que o arsênio foi realmente incorporado nos mecanismos bioquímicos vitais da bactéria, como DNA, proteínas e membranas celulares.

Steven Benner, um astrobiólogo ouvido pela própria revista Science, onde a pesquisa foi publicada, afirma que a substituição do fósforo pelo arsênio “em minha opinião não ficou estabelecida neste trabalho.”

Barry Rosen, da Universidade de Miami, disse que o arsênio pode estar simplesmente se concentrando nos extensos vacúolos das bactérias, e não se incorporando em sua bioquímica. Segundo ele, a prova definitiva pode vir, por exemplo, na demonstração de uma enzima funcional que contenha arsênio.

Para Saber Mais  NASA

Via GIZMODO BRASIL

 

Eu e o Espelho

“Ninguém pode ver-se a si próprio num espelho, sem se conhecer previamente, caso contrário não é ver-se, mas apenas ver alguém”.
Kierkegaard, Soren Aabye – O Desespero Humano – Doença até a Morte” – 1849

Ao ler o texto de Kierkegaard acima citado, espantei-me em ver a grande percepção do filósofo dinamarquês diante de um fato aparentemente simples: “olhar-se no espelho”. Talvez seja o mais “corriqueiro” dos atos humanos que é realizado no cotidiano de cada pessoa, inserindo contudo
Uma perspectiva toda especial no que diz respeito à existência individual.

Segundo Kierkegaard, para que o indivíduo se veja no espelho, torna-se uma condição importante que ele tenha um “conhecimento” prévio de si, ou seja, que o ser humano veja, sinta e perceba quem ele está sendo naquele instante, que ele tenha consciência-de-si.

Quando negamos a nós mesmos a possibilidade de obter essa consciência-de-si, não nos dando conta do que sentimos, pensamos, percebemos e agimos, ampliamos de tal forma essa desconexão individual, que simplesmente usamos o “piloto automático” interno diariamente, que nos leva a um distanciamento cada vez mais profundo de uma vida saudavelmente integrada, visto que nos encontramos longe de nós mesmos.

Um sábio oriental um dia falou: “Um homem no campo de batalha conquista um exército de mil homens. Um outro conquista a si mesmo – e este é maior” (LAL, P. – The Dhammapada, 1967). Por incrível que possa parecer, a idéia quantitativa de sucesso na vida (“conquistar um exército”) tem sido a mais promovida no mundo ocidental, em detrimento do cultivo de uma idéia mais qualitativa de sucesso, cuja promoção busca a excelência da saúde individual (conquistar a si mesmo). Sem a devida reflexão do quanto a pessoa se violenta para simplesmente “possuir coisas”, o ser humano segue abrindo mão de “ter” a si mesmo, ou seja, de “ser a sua grande conquista”. É esse paradoxo da existência que leva o indivíduo a se perguntar: quem é essa pessoa que eu vejo no espelho? Esse sou eu? Eu não acredito no que estou vendo!

Erving e Miriam Polster falam que “as pessoas são notoriamente nebulosas, até mesmo distorcem a percepção que têm de si mesmas. Elas escutam gravações de suas vozes ou se vêem em filmes, e ficam incrédulas” (Polster, Erving & Polster, Miriam. “Gestalt Terapia Integrada”, 1979). Esta postura incrédula diante da percepção-de-si, é muito bem ilustrada através do filme de Bruce Joel Rubin, “My Life”(Minha Vida), protagonizado por Michael Keaton e Nicole Kidman.

Na história, Keaton representa um “bem-sucedido” relações públicas de uma empresa, que se vê surpreendido pela vida repentinamente, quando se acha acometido de um câncer terminal. Vendo-se nos momentos finais de sua vida e, percebendo o pouco tempo de que dispunha para receber o filho que brevemente nasceria, começa a fazer uma fita de vídeo, que para ele seria uma espécie de lembrança de si para o seu filho, a fim de que este mais tarde o “conhecesse”. Dando continuidade a este seu empreendimento, o protagonista fica perplexo com a opinião que alguns de seus colegas dão sobre sua pessoa. Perplexo diz: “o que é isso? Será que eu sou assim?”.

No decorrer da trama ele busca, com a ajuda de sua esposa (Nicole Kidman), um tratamento alternativo para a sua “doença”, que começa a clarificar o afastamento de si no qual ele vivia, cujas conseqüências agora ele estava sentindo, ou seja: a doença, os conflitos internos e as dificuldades de relacionamentos.

Para poder lidar com estas questões, ele começa a aprender que a grande viagem para realizar grandes coisas na vida não é para fora, mas para o interior de si mesmo, objetivando-se enquanto pessoa.

A objetividade de si “consiste pois em um processo de exploração de si, a procura do eu autêntico para além da imagem de si que o indivíduo quer projetar e aquela que de fato apresenta aos outros” (Mailhiot, Gérard Bernard. “Dinâmica e Gênese dos Grupos”, 1991). Penso que seja esta exploração de si mesmo, o conhecer-se previamente ao qual Kierkegaard se referia, que dará ao indivíduo uma percepção clara de quem está do outro lado do espelho.

Essa busca de si pode apaziguar temores mil que se fundamentam nas fantasias e fantasmas por nós criados ao longo da vida, pode integrar as partes distanciadas do nosso ser, permitindo-nos ter um bom contato com a nossa própria pessoa e com o viver do outro. Isto é ilustrado por E. E. Cummings no seu poema, a saber:

“Um total estranho, num dia negro
Bateu, tirando de dentro de mim o inferno
E ele achou difícil o perdão porque
(assim se revelou) ele era eu mesmo –
Mas agora aquele demônio e eu
Somos amigos imortais”.

Fica então a pergunta: “Quem é a pessoa que você vê ao olhar-se no espelho?”.

Marco Antonio Sales
Psicoterapeuta Existencial formado pela SAEP  
Pós-graduando em Filosofia Contemporânea - UERJ

Aproveitando recomendo o conto O ESPELHO do livro Primeiras Estórias de Guimarães Rosa.


Bixiga. São Paulo por quem entende.

O texto que segue foi escrito por um grande amigo e que a partir de agora será um colaborador. O Sr. Arthur Vieira de Moraes é uma daquelas pessoas com as quais é fácil passar a noite em claro conversando sobre tudo, mas o que mais o encanta e que fala com propriedade, e acima de tudo, com brilho nos olhos e emoção na voz é MÚSICA POPULAR, principalmente o Samba Paulista (SIM! Nós Paulistas também temos Samba) e sobre a cidade de São Paulo; com tais atributos não posso referenciar-me a ele com outro adjetivo que não BOÊMIO.

Para sua primeira colaboração aqui no Micose Mental, ele enviou um texto que junta em si suas paixões e as resume a um bairro que encerra em si a essência da Boemia Paulistana, o BIXIGA.

Bixiga

Que agradável incumbência escrever sobre o Bixiga (com “i” mesmo, me permitam), e quanta responsabilidade ao fazê-lo!

Haverão muitos estudiosos e historiadores capazes de contestar alguns dados, mas não quem possa contestar a propriedade da minha paixão pelo Bixiga, e é essa a minha autoridade ao escrever sobre esse bairro, a de um boêmio morador e frequentador do Bixiga.

Já disse Paulo Bonfim que São Paulo é uma questão de amor, mulher difícil que só se entrega a quem chega a ela com alma de poeta.

Sendo assim é certo que São Paulo se entrega faceira ao Bixiga, pois essa é a fração mais poética de toda a metrópole!

Mas que fração é essa? Onde começa e onde termina o Bixiga? Não sei como está nos mapas, mas para mim começa ali,  nos teatros museus e feiras culturais, depois passa pelas cantinas e vai terminar lá na boemia (perto do amanhecer)! Esses são os marcos relevantes do Bixiga, mais que ruas, avenidas e viadutos (muitos com nome de importantes figuras do bairro) o que realmente demarca e identifica essas terras são as mais variadas atrações que o Bixiga oferece, generosamente, a todos que quiserem vivenciar bons momentos!

Neste enorme palco estão os mais importantes teatros de São Paulo, do TBC ao Sérgio Cardoso, as melhores cantinas, a melhor e maior escola de samba, que é o Vai – Vai de tanta tradição e glória, o museu de memórias do Bixiga, o museu do samba, a feira de antiguidades da praça Don Orione, os bares da 13 de maio, a festa de Nossa Senhora Achiropita, o bolo de aniversário de São Paulo, e tantos outros detalhes que eu adoraria citar.

Para encerrar, quero dizer que o Bixiga é imutável. Claro que os tempo mudam, a cidade muda, as pessoas mudam, mas o Bixiga não. As ruas, as casas, a estrutura, pode ser… mas o  estado de espírito desse bairro não mudará. Aqui tem samba, choro, “rock”, forró, tarantela, valsa, tudo enfim.

Mudam os gostos, a moda, a época, os ritmos, a gíria,  mas haverá sempre boa música “na treze”, bons espetáculos nos teatros, as delícias da cozinha italiana nas cantinas,  e haverão sempre, e cada vez mais, pessoas apaixonadas pelo Bixiga! Venham…

 

Arthur Vieira de Moraes

 

O Site do Arthur  é o Bastidores da Bolsa, voltado para o Mercado Financeiro, mas com uma linguagem fácil e acessível. Recomendo muito a leitura.


Concurso de fotos Nikon Small World

O concurso Nikon Small World, que teve sua primeira edição em 2001, premia a “a beleza e a complexidade da vida vista pela luz do microscópio”.

A vencedora do júri popular foi a foto de Tomas Cabello que mostra um inseto fêmea ‘Apterous aphis fabae’ com os filhotes dentro da barriga.

Em sua 36ª edição, a competição recebeu mais de 2.200 fotografias de vários países, inclusive do Brasil. Foram selecionados vinte vencedores que receberão equipamentos fotográficos como prêmio.

As fotografias foram avaliadas de acordo com originalidade, conteúdo de informação, proficiência técnica e impacto visual.

As três primeiras colocadas foram:

Primeiro Lugar: Coração do mosquito transmissor da malária.

Segundo Lugar: Peixe-zebra de cinco dias de idade

Terceiro Lugar: Órgãos olfativos de Peixe-zebra

Para ver as demais vencedoras de 2010 e também dos anos anteriores é só acessar aqui: Nikon Small Word